quarta-feira, 26 de maio de 2010

34 - Mosteiro de Cête



Num Requerimento apresentado em 21 de Junho de 2001 na Assembleia da República os Deputados do PCP Honório Novo e João Amaral diziam:
“...o Mosteiro de Cête e as construções envolventes constituem um conjunto de valor patrimonial histórico cuja preservação, recuperação e integração deveriam constituir preocupação comum dos diversos poderes, públicos e privados.
...importa, designadamente, conhecer em profundidade quais são os projectos do Governo para o futuro deste conjunto aerquitectónico, quais são as suas intenções relativamente à parte estritamente privada daquele conjunto patrimonial, quais são as intenções para o futuro da utilização colectiva deste espaço cultural para além do seu uso religioso.
...solicita-se ao Governo que através do Ministério da Cultura responda às seguintes questões:
1. Sendo todo o conjunto edificado – Mosteiro e construções anexas – considerado património nacional, que projectos tem para ele esse Ministério? Que tipos de utilização cultural pensa o Ministério ser possível definir para o Mosteiro de Cête, construções anexas e respectiva envolvência? Pensa, por exemplo, ser possível vir a instalar aí um Museu de Agricultura?
2. Que projectos de intervenção ao nível da recuperação patrimonial existem então em concreto para aquele conjunto construído, seja para a parte pública, seja para aquela parte que é propriedade privada? Existe algum projecto de parceria público / privado para a recuperação integral daquele património edificado?”

A resposta ao Requerimento comunista surgiu em 3 de Agostos de 2001 e “reza” assim, sinteticamente:
A Igreja do Mosteiro de S. Pedro de Cête foi classificado como Monumento Nacional em 1910... O antigo Mosteiro Beneditino foi vendido em hasta pública, e os seus espaços foram usados em apoio a actividades agrícolas... O proprietário cedeu posteriormente á Paróquia a Sala do Capítulo, o terreno do actual Adro e o Claustro. Após uma série de investimentos, o IPPAR procurou adquirir a parte privada do conjunto edificado. Contudo, essa aquisição nunca se concretizou.
Assim em Cête as acções previstas e a sua calendarização, necessária á reabilitação desse património, nunca passaram de um sonho. Até quando?

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