sábado, 3 de abril de 2010

15 - O Tsunami de Celso

No dia 28 de Junho de 2006, a Comissão Concelhia de Paredes do PCP deu uma Conferência de Imprensa, com a tomada de posição pública contra o fecho de Escolas no Concelho de Paredes. E anunciou a luta pela revogação da proposta da Carta Educativa do PSD, criada em conluio com o PS / Ministério da Educação.
Pretendia-se o encerramento de inúmeros Jardins de Infância (JI) e de Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico (EB1) em 66 instalações do Concelho. Eliminava-se assim a existência de qualquer instalação escolar em 2 freguesias, Gondalães e Vila Cova de Carros, e da EB1 existente(s) em Astromil, Aguiar de Sousa, Vandoma, Parada de Todeia, Besteiros, Louredo e Madalena. Seriam assim afectadas 40% das freguesias do Concelho e uma população de cerca de 18% da população global do concelho.
Salientou então o PCP que a proposta se baseava em dados desactualizados do Censos 2001 e em previsões muito acertivas da população escolar do futuro a vários níveis de ensino, e não se adequava a critérios oficiais como Critérios de Reordenamento da Rede Escolar do Ministério da Educação, como a distância ideal casa-estabelecimento de ensino, número de salas de aula, número de alunos por turma, regime normal de funcionamento.
E denunciou o PCP, numa atitude de seriedade e coragem, que não tinham sido ouvidas as Juntas de Freguesia, nem ourtros interlocutores locais. E que se anunciava a descaracterização e despovoamento das freguesias lesadas.
Muitos inebriados pela “modernidade” da proposta aproveitaram para tentar isolar o PCP, colando-lhe uma visão retrógrada das políticas educativas
Assim começou a triste saga da Carta Educativa de Celso. Onde muitos deram o dito por não dito.

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